OU OS CRENTES ADMITAM QUE OS “FILHOS DE DEUS”, REFERIDOS EM GÊNESIS 6:2, ERAM OS ANJOS VIGILANTES, TAMBÉM REFERIDOS NO LIVRO DE ENOCH, OU ELES NÃO SÃO FLOR QUE SE CHEIRE

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Pastores e teólogos tradicionais dizem que anjos não possuem sexo, são assexuados, visto que são seres espirituais. Por essa razão, é impossível admitir que os “filhos de Deus”, referidos em Gênesis 2, eram anjos. Pois dizem que esses “filhos de Deus” eram os descendentes da linhagem piedosa de Enos, filho de Sete e neto de Adão. Ou seja, esses “filhos de Deus” teriam sido os primeiros crentes, os primeiros humanos a invocar o nome do Deus Javé.

No entanto, ao admitir que os “filhos de Deus” não eram os anjos vigilantes ou guardiões, colocados por Deus para vigiarem a Terra primitiva e tomarem conta da primeira humanidade, após a destruição do reino de Atlântida, eles estão colocando os crentes numa situação embaraçosa e constrangedora. Pois, se esses “filhos de Deus” eram mesmo os crentes primitivos, da linhagem piedosa de Enos, então foram eles os culpados pela corrupção do gênero humano e a causa de Deus ter destruído a primeira humanidade e todos os seres vivos com o grande dilúvio.

Assim como os pastores colocam a culpa no Diabo sobre tudo de ruim que acontece no mundo; assim como eles acusam Satanás de ser o mercenário, aquele que veio para matar, roubar e destruir – enquanto que eles é que são os falsos pastores, mercenários, que vieram somente para matar, roubar e destruir (João 10) -, eles também acusam os descendentes da linhagem de Caim de serem os responsáveis pela degeneração do gênero humano no período antediluviano. Eles acusam os cananitas de serem uma raça de seres humanos decaídos, pecadores, com os quais os filhos de Deus (os crentes primitivos) não deviam se misturar. Mas, eles inventaram essas acusações por puro preconceito e fanatismo religioso. Pois, não existe nenhuma evidência na Genética, na Antropologia ou na Ciência que comprove que a mistura de raças diferentes, ou mistura de crentes com descrentes, gere seres humanos deformados, seres gigantes, ou seres com má índole, propensos a só fazer o mal. Antes, o que a Ciência comprova é quanto mais houver misturas de raças diferentes, mais forte ficam os genes das próximas gerações, mais vigorosos e resistentes às doenças congênitas ficam os descendentes das futuras gerações.

Porém, se houver mistura direta de uma raça alienígena com a raça humana, aí sim, pode haver anomalias genéticas nos seres que surgirem dessa miscigenação. E como tenho ensinado, os santos anjos e os anjos caídos, referidos na Bíblia, são tão somente seres alienígenas. Anjos não são seres espirituais e nem possuem asas. Todos os anjos que apareceram fisicamente aos humanos, na Bíblia, não possuíam asas. Não se dando por convencidos, os teólogos passaram a afirmar que os anjos têm poder de se materializar. Para eles, os anjos possuem asas, mas quando se materializam, perdem as asas. E isso tudo é apenas bobagem de gente que não usa a racionalidade para ensinar coisas corretas.

Repare bem o que diz os textos, a seguir, para que entenda os meus argumentos.

GÊNESIS 4
17 Conheceu Caim a sua mulher, a qual concebeu, e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade, e lhe deu o nome do filho, Enoque.
18 A Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meüjael, e Meüjael gerou a Metusael, e Metusael gerou a Lameque.
19 Lameque tomou para si duas mulheres: o nome duma era Ada, e o nome da outra Zila.
20 E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado.
21 O nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.
22 A Zila também nasceu um filho, Tubal-Caim, fabricante de todo instrumento cortante de cobre e de ferro; e a irmã de Tubal-Caim foi Naama.

GÊNESIS 4
26 A Sete também nasceu um filho, a quem pôs o nome de Enos. Foi nesse tempo, que os homens começaram a invocar o nome do Senhor.

GÊNESIS 6
1 Sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas,
2 viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
3 Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos.
4 Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade.
5 Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente.
6 Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração
7 E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito.

Agora, vejam a incoerência dos cristãos e teólogos fanáticos. De acordo com o texto de Gênesis 4, os descendentes da linhagem de Caim eram seres humanos normais, de estatura normal, e que trabalhavam normalmente, criando gado, lavrando a terra, construindo cidades, inventando ferramentas e instrumentos musicais. Enquanto que sobre os da descendência de Sete e de Enos nada se fala sobre o que fizeram, sobre o que construíram e inventaram.

E eu já escrevi um texto publicado no meu site, mostrando que os crentes, durante a História, nunca construíram nada, nem ferramentas de trabalho eles sabiam fabricar. Tudo o que os crentes primitivos possuíam foi tomado dos descrentes. Ferramentas de trabalho eles tomaram dos descendentes de Caim, pois somente eles sabiam fundir metais para fabricar ferramentas de trabalho e espadas. Os descendentes de Enos e Sete também não construíram nenhuma cidade. Todas as cidades que tinham foram tomadas dos descendentes de Caim. A família de Abraão era idólatra e vivia em Ur dos Caldeus. Lá eles possuíam muitos bens e riquezas. Mas quando Deus chamou Abraão e mandou ele ir para as terras de Canaã, lá ele perdeu tudo o que possuía. Para não morrer de fome, teve que descer ao Egito. Lá ele entregou a própria mulher para ser prostituída. Depois de meses ele saiu do Egito levando bastante mantimentos. Ou seja, ele usou de subterfúgio, de engano, para que o faraó lhe desse mantimentos. Quando os israelitas saíram da escravidão no Egito, eles tomaram ouro e prata dos egípcios. Quando chegaram em Canaã, destruíram todas as nações que viam pela frente, tomavam suas cidades e se apossavam das plantações e dos rebanhos de gado. Até Jerusalém, a cidade mais famosa dos israelitas, foi tomada dos jebuseus pelo rei Davi, e ficou sendo chamada de “cidade de Davi”, como se a mesma tivesse sido construída por ele. E por fim, os crentes, durante a História, também foram empecilho para o desenvolvimento da Ciência.

Alguém poderá alegar, dizendo: “Ah, mas os israelitas tomaram as riquezas em prata e ouro dos egípcios como forma de indenização pelo tempo que trabalharam como escravos”. Sim, também concordo. Porém, o que fizeram os cananeus contra os israelitas, para que fossem destruídos e tivessem suas terras e cidades tomadas, suas mulheres (até mulheres grávidas) e crianças pequenas mortas cruelmente? Se na Lei dada a Moisés o Deus Javé ordenou “não matarás”, por que mandou matar os cananeus e tomar suas terras? Se naquele tempo havia bastante terras desocupadas para serem ocupadas, por que tomaram as terras que já estavam ocupadas? Por que ordenou a morte de pessoas inocentes, como no caso do massacre dos midianitas, quando os soldados israelitas mataram mulheres grávidas, jovens e adolescentes do sexo masculino e crianças de colo, poupando só as jovens virgens para servir de escravas sexuais para os israelitas? Por que? Ora, porque o Deus Javé não era Deus de verdade. Quem ordenava as matanças eram os santos anjos. Pois, se fosse realmente o Deus fictício, pintado pela doutrina da trindade, que tivesse mandado matar mulheres grávidas e crianças inocentes, então Ele não passaria de um mentiroso inconsequente, genocida e sanguinário.

Porém, o que quero chamar a atenção não é tanto sobre os crentes durante a História terem se apossado de coisas alheias, mas sobre serem os responsáveis pela degeneração do gênero humano e destruição da primeira humanidade.

Se os pastores e teólogos não querem admitir que os “filhos de Deus” eram os anjos vigilantes, mas sim, os da descendência piedosa de Enos, então eles têm que admitir que os crentes não são flor que se cheire. Pois, foram eles que corromperam as filhas dos homens, as mulheres, descendentes da linhagem de Caim. De acordo com o texto bíblico, os humanos da descendência de Caim eram pessoas normais, eram trabalhadores e inventores, e suas filhas eram belas e formosas. Quem não construía nem inventava nada, e além de tudo, tinha filhas muito feias, eram os ditos filhos de Deus, da descendência de Enos. Por causa disso, eles tiveram inveja de tudo o que os cananitas tinham e produziam. E por fim, tomaram as filhas dos cananitas para corromper. Os seja, as filhas dos cananitas eram belas e formosas, muito atraentes; não eram pecadoras, nem degeneradas. Degenerados foram os que a tomaram para corromper.

Se essa for a verdade, então, os crentes não são flor que se cheire, e estão sendo os responsáveis por tudo de mal que tem acontecido no mundo, e estão levando a humanidade para a destruição, tal como aconteceu no período do grande dilúvio.

Porém, se você que lê este artigo é um crente fervoroso, não se desespere, não tenha medo. Pois, os tais “filhos de Deus”, referidos em Gênesis 2, não eram os crentes da descendência piedosa de Enos. Esses crentes primitivos podem não ter construído nada, e terem se apossado de coisas alheias. Mas eles não foram os responsáveis pela degeneração do gênero humano e destruição da primeira humanidade.

Como bem diz o Livro de Enoch, foram os anjos vigilantes (os guardiões da Terra) que corromperam a raça humana, mantiveram relações sexuais com as filhas dos homens e desse relacionamento nasceram seres humanos anormais, que mais tarde se tornaram os famosos gigantes, conhecidos como Nefilins. Isso aconteceu porque houve uma mistura direta da genética alienígena com a genética humana. Para que haja uma mistura genética entre raças alienígenas diferentes, é preciso haver muito estudo, e seres híbridos sejam primeiro produzidos em laboratório, até que consigam formar um ser híbrido, sem deformidades.

Leia os textos do meu site. Tenho publicado diversos textos, mostrando que os santos anjos e os anjos caídos são seres alienígenas, e não supostos seres espirituais. Eles estão aqui na Terra abduzindo seres humanos para fazer experiências genéticas, para gerar seres híbridos. Porém, os seres híbridos gerados pelos anjos caídos são de péssima qualidade, mal feitos, cabeçudos e com olhos graúdos. Já os seres híbridos gerados pelos santos anjos são bem feitos, muito parecidos com os humanos nativos. Jesus Cristo foi um ser híbrido criado pelos santos anjos. O embrião geneticamente modificado foi implantado no útero de Maria para que nascesse o filho das estrelas. Por isso Ele se autodenominava de “Filho do homem”, que quer dizer “filho da humanidade”. Jesus era um super humano. Por isso, Ele realizava feitos e proezas que humanos nativos não estavam acostumados a ver.

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O pastor Leandro Quadros, da igreja adventista do sétimo dia, postou um vídeo intitulado “Como seria a música se a Bíblia não tivesse existido?”, e aproveitei para postar o seguinte comentário:

A música e os instrumentos musicais foram inventados pelos descendentes de Caim, e não pelos primeiros crentes da linhagem piedosa de Enos. Os instrumentos musicais “inventados” por Davi eram rudes e mal feitos. No entanto, tudo o que os crentes faziam eram imitações dos ímpios. E até hoje os crentes adotam as coisas dos ímpios para introduzir nas igrejas, como o rock, o samba, o forró; e instrumentos musicais, como a bateria, a guitarra, o atabaque (instrumento de invocação de espíritos), e tantas outras coisas. Até décadas atrás a maioria das igrejas evangélicas não permitia o uso desses ritmos e instrumentos musicais nos cultos. Até tempos atrás a Igreja Católica só permitia o órgão eletrônico na liturgia das missas, porque os demais instrumentos eram considerados coisas do mundo. E assim vão os crentes se apossando das coisas do mundo, alegando que a música é de Deus, fazendo como Acã, pegando a “capa babilônica” e levando para a igreja para santificar para Deus (II Reis 2).

GÊNESIS 4
20 E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado.
21 O nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta.
22 A Zila também nasceu um filho, Tubal-Caim, fabricante de todo instrumento cortante de cobre e de ferro; e a irmã de Tubal-Caim foi Naama.

Grandes compositores da música clássica eram ateus, mas usavam temas bíblicos para compor músicas encomendadas por reis e rainhas. Por exemplo, o arquiteto Oscar Niemayer era ateu, mas encomendaram a ele o desenho do Museu da Bíblia, e ele fez o projeto do museu com uma Bíblia aberta. E o museu está lá, construído em Brasília. E isso comprova que não era pelo fato de os grandes compositores do passado comporem músicas com temas bíblicos que eram cristãos.


((https://www.youtube.com/watch?v=lZuOK1im_BA))

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Outro exemplo de pessoa ímpia, do mundo, ou descrente, que era entendido em engenharia e arquitetura, o qual fez uma obra magnífica para os crentes, mas que não teve seu nome mencionado no dia da inauguração, foi o famoso arquiteto do primeiro Templo de Salomão, chamado Hirão Abi ou Hiram Abiff, da cidade de Tiro.

Lembrando que “ímpio” não quer dizer uma pessoa do mal, que vive praticando pecados e iniquidades. Ímpio é o contrário de pio, que quer dizer uma pessoa muito religiosa ou devota a uma crença. Por isso que os verdadeiros crentes são chamados de cristãos piedosos, porque não vivem na vida de impiedade, mas numa vida de castidade, separados das coisas do mundo, fazendo a vontade de Deus. Por isso digo que os crentes de hoje não têm nada de piedosos.

Esse Hirão Abi, arquiteto, não era o mesmo Hirão, rei de Tiro, ao qual o rei Salomão encomendou o envio de madeiras para a construção do Templo e de sua casa do bosque. Como nas doze tribos de Israel não havia nenhum homem capacitado por Deus para projetar e construir o Templo, Salomão teve que solicitar ao rei de Tiro que enviasse o melhor arquiteto que possuía no seu reino para fazer as obras do Templo. Se bem que a forma do Templo de Salomão foi tomada da forma do Tabernáculo móvel dada pelo Deus Javé. Mas as medidas do Templo de Salomão eram bem maiores que as medidas do Tabernáculo móvel.

Esse arquiteto chamado Hirão, os maçons o chamam de Hiram Abiff, sobre o qual inventaram uma lenda, falando a respeito de seu conhecimento sobre a tal Gematria Sagrada, ou geometria divina. Segundo os maçons, as medidas do Templo e as colunas foram feitas de acordo com a Geometria Sagrada (geometria oculta) e somente o arquiteto Hiram Abiff e mais três pessoas sabiam o significado dos desenhos e formas das colunas do Templo. Por causa dessa crença, os maçons reverenciam o tal Hiram Abiff e inclusive usam nas Lojas Maçônicas as duas colunas construídas por ele, às quais deu o nome de Jaquim e Boaz.

I REIS 7
13 O rei Salomão mandou trazer de Tiro a Hirão.
14 Era ele filho de uma viúva, da tribo de Naftali, e fora seu pai um homem de Tiro, que trabalhava em bronze; ele era cheio de sabedoria, de entendimento e de ciência para fazer toda sorte de obras de bronze. Este veio ter com o rei Salomão, e executou todas as suas obras.
15 Formou as duas colunas de bronze; a altura de cada coluna era de dezoito côvados; e um fio de doze côvados era a medida da circunferência de cada uma das colunas;
16 também fez dois capitéis de bronze fundido para pôr sobre o alto das colunas; de cinco côvados era a altura dum capitel, e de cinco côvados também a altura do outro.
17 Havia redes de malha, e grinaldas entrelaçadas, para os capitéis que estavam sobre o alto das colunas: sete para um capitel e sete para o outro.
18 Assim fez as colunas; e havia duas fileiras de romãs em redor sobre uma rede, para cobrir os capitéis que estavam sobre o alto das colunas; assim fez com um e outro capitel.
19 Os capitéis que estavam sobre o alto das colunas, no pórtico, figuravam lírios, e eram de quatro côvados.
20 Os capitéis, pois, sobre as duas colunas estavam também justamente em cima do bojo que estava junto à rede; e havia duzentas romãs, em fileiras em redor, sobre um e outro capitel.
21 Depois levantou as colunas no pórtico do templo; levantando a coluna direita, pôs-lhe o nome de Jaquim; e levantando a coluna esquerda, pôs-lhe o nome de Boaz.

II CRÔNICAS 2
11 Hurão, rei de Tiro, mandou por escrito resposta a Salomão, dizendo: Porquanto o Senhor ama o seu povo, te constituiu rei sobre ele.
12 Disse mais Hurão: Bendito seja o Senhor Deus de Israel, que fez o céu e a terra, que deu ao rei Davi um filho sábio, de grande prudência e entendimento para edificar uma casa ao Senhor, e uma casa real para si.
13 Agora, pois, envio um homem perito, de entendimento, a saber, Hurão-Abi,
14 filho duma mulher das filhas de Dã, e cujo pai foi um homem de Tiro; este sabe trabalhar em ouro, em prata, em bronze, em ferro, em pedras e em madeira, em púrpura, em azul, em linho fino, e em carmesim, e é hábil para toda obra de buril, e para toda espécie de engenhosas invenções; para que lhe seja designado um lugar juntamente com os teus peritos, e com os peritos de teu pai Davi, meu senhor.

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Veja o que diz a Wikipédia sobre a Lenda de Hiram Abiff, o arquiteto do primeiro Templo de Salomão:

O relato bíblico tece louvores à habilidade profissional de Hiram, contudo, por ocasião da consagração do Templo, não é mencionado.

Em torno desse personagem, criou-se a Lenda de Hiram Abiff, que o dá como tendo sido assassinado por três maus companheiros. Lenda é um relato fantasioso que parte de um fato verídico; Hiram o arquiteto existiu; a história dos Hebreus o refere; e ele foi assassinado por três construtores porque ele era o único que sabia decifrar as escrituras do templo de Salomão, as quais alguns tinham cobiça. Alguns autores referem que teria sido a Lenda criada para dar sustento político à casa real dos Stuart.

Ver: II Crônicas 2:11-14 e I Reis 7:13-14.

Simbologia Maçônica

Todos os Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria contém uma parcela da Lenda de Hiram Abiff e um dos Landmarks determina que seja observada essa Lenda. Na realidade ela possui uma simbologia esotérica e toda liturgia iniciática maçônica a envolve.

O Assassinato

Os assassinos de Hiram: Jubela, Jubelo e Jubelum, o Juwes

Na lenda de Hiram Abiff, surgem três “Assassinos”, que feriram a morte o Mestre, através de golpes com instrumentos de trabalho, a régua, o esquadro e o maço. Todos os golpes contribuíram para essa morte e todos os produziram com excessivo dolo. Diz-se em maçonaria, “Assassino”, aquele que “trai” os ideais maçônicos, pois “destrói” a vida espiritual. Ele é assassinado por Jubela, Jubelo e Jubelum, o Juwes.

Simbolismo da palavra Abiff

Trata-se de uma palavra composta das iniciais extraído de outras quatro palavras: Aleph, Beth, Iod e Vav, todas hebraicas. O interesse maçônico diz respeito a Hiram Abif. Significa “seu pai”. É também, um título de respeito. O Rei de Tiro ao referir ao seu artífice chama-o de “meu amo Hiram”. No Livro de Crônicas, é chamado de “Seu Pai, Hiram Abiff”. O sobrenome resulta em seu título de honra: Hiram, o pai da construção do Grande Templo.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Hiram_Abiff

Na verdade, esse Hiram Abiff teria ensinado segredos da Geometria Sagrada (geometria oculta) para três companheiros que o auxiliaram na construção do Templo e do palácio de Salomão. Hiram teria repassando segredos do ocultismo para pessoas profanas, não iniciadas em escolas de mistérios antigos. Por isso o mandaram matar, e depois também mataram os três assassinos. Diz a lenda que Hiram foi morto por três companheiros que queriam adquirir a palavra de passe do grau de mestre, ou seja, a chave do conhecimento, sem antes passar pelos graus de iniciação. Sem obter sucesso, eles então teriam resolvido matá-lo e ocultaram o cadáver, que mais tarde foi descoberto e sepultado de forma adequada. Os criminosos teriam fugido, mas depois foram capturados e condenados à morte.

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Agora, vejam outra verdade que só Miqwells7 pode revelar.

Como o desenho arquitetônico, as colunas e as medidas do primeiro Templo de Salomão e do segundo Templo de Herodes foram feitas por um arquiteto ímpio, não temente a Deus; e também pelo fato de terem usado medidas da tal Geometria Sagrada, que na verdade eram medidas da geometria oculta, o Deus Javé teve que permitir a destruição dos dois templos para que pudesse dar uma nova planta com medidas diferentes das adotadas por Hiram Abiff. A nova planta do Templo foi dada ao profeta Ezequiel. Veja isso em Ezequiel, capítulos 40 a 48. O côvado do Templo de Ezequiel era medida divina ou medida de anjo. O côvado comum, humano, era a medida de 6 palmos, que media de 45 a 48 cm. Já o côvado divino tinha 7 palmos, e media de 52 a 56 cm. Pois, o palmo é a médida dos quatro dedos das mãos emparelhados de um homem, que medem aproximadamente 8 cm. O número 7 evidencia a perfeição divina, enquanto o número 6 evidencia a imperfeição humana. Se os sionistas pretendem construir o Terceiro Templo pela própria vontade humana, então eles não podem usar as medidas e o formato do Templo dado ao profeta Ezequiel.

EZEQUIEL 40
5 E havia um muro ao redor da casa do lado de fora, e na mão do homem uma cana de medir de seis côvados de comprimento, tendo cada côvado um palmo a mais; e ele mediu a largura do edifício, era uma cana; e a altura, uma cana.

EZEQUIEL 43
12 Esta é a lei do templo: Sobre o cume do monte todo o seu contorno em redor será santíssimo. Eis que essa é a lei do templo.
13 São estas as medidas do altar em côvados (o côvado é um côvado e um palmo).

APOCALIPSE 21
17 Também mediu o seu muro, e era de cento e quarenta e quatro côvados, segundo a medida de homem, isto é, de anjo.

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Miqwells7

Sobre Miqwells7

Racionólogo, prof. de matemática e de Bíblia necessariamente arrogante, pensador racionalista, músico, ex-evangélico e esquerdista. Quer saber mais? Então leia os meus artigos.
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