LEIAM ISSO, POR FAVOR


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CONHEÇAM O MEU SITE, LEIAM TUDO E RETENHAM O QUE JULGAREM PROVEITOSO
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A maioria dos crentes desiste de ler os textos do meu site porque logo de cara veem que digo que Deus não existe. Agem dessa forma porque já vêm com a mente condicionada para rejeitar qualquer ideia ateísta, porque acham que é normal e obrigação de cada ser humano acreditar em Deus. “Se não acredita em Deus, não presta, é louco, não vale apena ouvir o que tem a dizer”; “se não acredita em Deus, então já perdeu a razão e a salvação”. É isso que pensam. Se acreditar em outras divindades que não seja a da Bíblia, também não é atitude correta, não é abençoado e nem vai ser salvo. Digam-me onde está essa lei que diz que cada ser humano deve acreditar em Deus para ser considerado uma pessoa normal e digna de crédito? O que ensino aqui é o contrário do que os crentes pensam. Pois, se somos seres racionais e conscientes do mundo em que vivemos, então é normal do ser humano não acreditar em seres imaginários, não é normal alimentar crenças absurdas, além da esfera da razão, apenas pela fé. Não acreditar em fantasias criadas pela mente é atitude normal de um ser racional que faz bom uso de sua consciência. O salmista diz que o néscio cogita em seu coração dizendo que não há Deus. Só que esse “néscio” que o salmista se refere é uma pessoa ignorante, que não tem estudo ou conhecimento sobre a realidade do mundo em que vive. Uma pessoa estudiosa, uma pessoa que galgou todos os graus do saber humano ou da Ciência, e se declara ateu, não pode ser chamada de néscia ou insensata, ou uma pessoa ignorante, desprovida da razão.

“Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras; não há quem faça o bem” (Salmos 13:1).

Outros crentes me julgam como pessoa herética, não digna de crédito, porque disse que o apóstolo Paulo ensinou heresias ao afirmar que a Lei de Moisés foi abolida com a morte de Cristo na cruz, e que Jesus não o autorizou a ensinar tal coisa; porque falei que a salvação é pelas obras, e não pela fé; porque falei que Jesus não morreu pelos nossos pecados.

Agora, atentem para isso que vou falar. Se Paulo contrariou os ensinos da Antiga Aliança sem razão, por que não posso contrariar com razão os seus ensinos no Novo Testamento? Se eu sou contrário a vários ensinos equivocados de Paulo, o sou por razão, por ter constatado que ele errou ao fazer interpretação equivocada ou tendenciosa de vários textos da Torá, dos salmos e dos profetas. Se Paulo não era profeta, de quem ele recebeu autorização para contrariar os ensinos da Torá, dos salmos e dos profetas, afirmando que a Lei de Moisés não vigorava mais e que os rituais de sacrifícios no grande Templo haviam sido abolidos com a morte de Cristo na cruz, e que o verdadeiro cordeiro pascal agora era Jesus? Por que Paulo, de forma monocrática, escreveu cartas às igrejas contrariando a Lei de Moisés sem ter pedido apreciação e aprovação dos doze apóstolos de Cristo sobre seus ensinos? Depois de sua ressurreição, Jesus Cristo ainda permaneceu com seus discípulos por cerca de quarenta dias. E se após a sua ressurreição a Lei de Moisés não vigorava mais e os rituais de sacrifícios no Templo não serviam mais para nada, por que Jesus não comunicou oficialmente isso aos seus doze apóstolos? Por que não comunicou esse fato a Pedro, a Tiago e a João? Por que após a ressurreição Jesus não convocou os seus discípulos em reunião extraordinária e anunciou que a partir daquele momento os rituais de sacrifícios no Templo deviam ser cessados, e que os serviços dos levitas deviam ser dispensados, pois Ele tinha feito um único sacrifício para expiação dos pecados da humanidade? Por que mesmo após a ressurreição de Jesus as festas de Israel continuaram acontecendo normalmente, inclusive os festejos da Páscoa, a guarda do sábado, e os levitas continuaram ministrando os sacrifícios no Templo até o ano 70 d.C., e Ele não avisou a nenhum de seus doze apóstolos que tais coisas não tinham mais valor?

Se com a morte e a ressurreição de Jesus Cristo a Lei de Moisés e os profetas foram cumpridos, isto é, deixaram de vigorar, por que o Deus dos hebreus não comunicou oficialmente esse fato às autoridades judaicas? Por que os rituais de sacrifícios pelos pecados no Templo continuaram sendo executados pelos levitas por mais de 40 anos sem terem sido avisados nesse período que eles estavam realizando um serviço inútil, fazendo papel de tolos? Qual o pastor ou teólogo atual que tem a audácia de afirmar que os levitas passaram mais de 40 anos fazendo papel de tolos, realizando rituais inúteis? Por que Deus permitiu que Paulo sozinho escrevesse uma carta anônima aos hebreus com interpretações equivocadas sobre abolição da Lei e dos profetas e não ordenou que seus 12 apóstolos comunicassem tal fato oficialmente aos judeus através de um documento assinado por eles? Gostaria que ao menos um desses teólogos tradicionais famosos que ainda vive tomasse conhecimento desse fato e se manifestasse publicamente. Será que todos são tão cegos assim? Será que não conseguem usar a racionalidade consciente? Será que não se dão conta que o Cristianismo é uma farsa? E por que Deus permitiu todo esse embaraço? Será que o próprio apóstolo Paulo fazia parte da tal “operação do erro”, conforme ele mesmo falou aos tessalonicenses, dizendo que Deus permitiria tal coisa para que os falsos crentes acreditassem em mentiras? O que seria essa “operação do erro”? Seria a não comunicação oficial às autoridades judaicas que a Lei e os profetas foram abolidos? Ou seria o ensino monocrático de Paulo que afirma que a Lei e os profetas foram cumpridos em Cristo e que, portanto, não vigoram mais? Ou não é nenhuma dessas duas coisas?

“E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça” (II Tessalonicenses 2:11-12).

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Lembrando que o Evangelho de Cristo é uma coisa e o Cristianismo é outra coisa. O Evangelho de Cristo narrado nos quatro evangelhos é a verdade estampada, a mensagem imutável de Deus, e o Cristianismo inventado pela Igreja Católica, com apoio do Imperador Constantino – baseado nos ensinos equivocados de Paulo sobre a abolição da Lei e dos profetas, a abolição da guarda do santo Sábado do Senhor, mais o dogma da santíssima trindade, o dogma da ascensão de Maria, a veneração aos santos e o papado -, é uma religião falsa criada pelo homem. Pois Jesus Cristo não veio abolir a Lei e os profetas, nem veio fundar uma nova religião em seu nome, muito menos ordenou os apóstolos que construíssem templos de pedra. O Templo que existia em Israel era único, e as sinagogas (congregações) não eram chamadas de “templos”. E as igrejas físicas ou catedrais católicas são imitações dos templos dedicados aos deuses pagãos gregos e romanos.

Sou cristão, mas não cristão do falso cristianismo. Sou cristão de Cristo. Certa vez os missionários católicos tentaram converter o líder religioso indiano, Mahatma Gandhi, perguntando se ele aceitava Jesus? Ele respondeu dizendo: “Aceito o Cristo, mas não o vosso cristianismo”.

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O principal argumento teológico que fundamenta o Novo Testamento e o Cristianismo é baseado numa inverdade bíblica e falsa acusação contra os judeus.

Os teólogos argumentam que a morte de Jesus era necessária e inevitável acontecer para que a humanidade fosse salva do inferno, e, ao mesmo tempo, acusam os judeus de o terem rejeitado e de serem culpados pela sua morte. Ora, se a morte de Jesus era necessária e inevitável acontecer, então os judeus e o próprio Judas Iscariotes que o traiu não são culpados de nada e ainda são co-participantes da salvação dos gentios, pois os tais teriam sido instrumentos usados por Deus para que Jesus chegasse até a cruz. Neste caso, em vez de acusarem os judeus de algum crime, os cristãos deviam agradecer a eles e ao Judas por terem sido o instrumento usado por Deus para que Jesus cumprisse sua missão. Pois, sem eles, Jesus não teria sido condenado e nem poderia ter chegado à cruz sozinho para se auto-imolar em favor dos pecadores. Digam-me como Jesus poderia ter se sacrificado pelos pecadores sem a ajuda de alguém? Se Judas não o tivesse traído e o povo judeu não tivesse pedido sua crucificação, será que Ele seguiria sozinho para o Calvário para subir na cruz e se suicidar em favor do povo? Ou, caso os judeus o tivessem recebido como o Messias prometido e não fosse necessária a sua morte na cruz, o que aconteceria com a situação dos pecadores? O que aconteceria com os gentios? Será que Deus iria perdoar a todos de forma gratuita?

Para justificar esse fato, os teólogos inventaram argumentos teológicos mirabolantes, nada convincentes, afirmando que Deus é soberano e faz o que lhe apraz, e que, portanto, Ele teria usado o Judas e endurecido o coração dos judeus para rejeitarem Jesus, de tal forma que Ele chegasse até a cruz do Calvário para morrer em favor dos pecadores, e que tal ato não configurou nenhum mérito aos judeus e ao Judas, nem merecimento de recompensa por terem sido instrumentos usados nas mãos de Deus. Para os teólogos aloprados, os judeus e o Judas Iscariotes agiram de forma voluntária e ao mesmo tempo inconsciente para cumprir os propósitos de Deus. Analisando por esse ângulo, podemos notar que a morte de Jesus e a inclusão dos gentios no plano de salvação ocorreu por pura sorte, simplesmente pelo fato dos judeus o terem rejeitado. Pois, se os judeus o tivessem recebido, como terminaria essa história? Será que era mesmo necessária e inevitável a morte de Jesus em favor da humanidade? Todas essas conjecturas levantadas pelos teólogos tradicionais não entram na cabeça de nenhum ser humano com suas faculdades normais.

Segundo Paulo, se Cristo não tivesse ressuscitado, seria vã a fé dos cristãos. E a teologia tradicional vai mais além, afirmando que a morte ou sacrifício de Jesus na cruz como Cordeiro de Deus foi um ritual obrigatório e imprescindível para que houvesse salvação e resgate da humanidade do poder do pecado e do inferno por consequência da queda, ou seja, por consequência do pecado cometido por Adão e Eva. Segundo Paulo, sem morte e derramamento de sangue não havia remissão de pecados. Porém, todos esses argumentos são mentirosos. Pois, João Batista e os próprios discípulos de Cristo efetuavam batismo nas águas de pecadores arrependidos para remissão de pecados, antes mesmo de Jesus morrer, derramando seu sangue. Com que fundamento eles alegam que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados? É claro que Deus perdoava e ainda perdoa qualquer pecador arrependido e o purifica de seus pecados sem que seja necessário que sacrifique algum animal para levar a culpa. O ato de sacrificar um animal pelos pecados era um mero protocolo que os hebreus tinham que fazer apenas para configurar que os pecadores arrependidos tinham ficado livres da culpa.

O evangelista João (1:12) diz que Jesus Cristo veio para o que seu (os judeus), e os seus não o receberam, mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de serem feitos filhos de Deus. E novamente isso é uma meia-verdade. Pois, Jesus veio para o que era seu e os seus o receberam. A maioria do povo judeu, o povão, o recebeu de bom grado. Durante os sermões da montanha Jesus era cercado por multidões de judeus para ouvir a sua pregação. Quem ia lá ouvir Jesus e fazer perguntas para causar dissensões e dúvidas no povo eram os líderes religiosos do Judaísmo, os fariseus e saduceus, que pretendiam pegar Jesus em alguma contradição ou fala contra a Lei de Moisés e o Templo. Mas Jesus sempre se saía bem nas respostas. Mas as vezes os fariseus e saduceus o tiravam do sério, como acontece na narrativa do capítulo 8 do Evangelho de João, de tal forma que Jesus falava duro com eles usando até palavras ofensivas. Jesus chegou a chamar os líderes do Judaísmo de filhos do Diabo. E por causa das palavras rígidas de Jesus muitos do povão se retiravam e não queriam mais ouvi-lo. Porém, esses fatos não foram suficientes para que o povo deixasse de acreditar em Jesus. Na última vez que Ele entrou em Jerusalém montado num jumentinho, na época dos festejos da Páscoa, antes de sua crucificação, os judeus o aclamaram como rei e o quiseram levar para ser coroado o Rei de Israel. Mas os líderes religiosos causaram um grande tumulto na área do Templo e Jesus se retirou de lá para cear com seus discípulos pela última vez.

No dia da condenação de Jesus perante o tribunal de Pôncio Pilatos, o povo judeu, o povão, não pediu a crucificação de Jesus. O que ocorreu foi que o sumo-sacerdote e alguns fariseus contrataram pessoas para formar um grupinho para gritar “crucifica-o!”. Portanto, essa história inventada pelos cristãos de que os judeus pediram a crucificação de Jesus é uma grande mentira. Pois foi apenas um pequeno grupo de judeus que pediu a crucificação de Jesus, e tudo não passou de uma armação para condená-lo. O povão na verdade ficou triste e chorou a morte de Jesus. Os responsáveis pela crucificação de Jesus foram os líderes judaicos, e não o povão. Se a maioria do povo judeu atual não reconhece Jesus como o Messias prometido, mas isso acontece por imposição dos líderes religiosos que atestam que Ele não é o Messias. Assim como os crentes obedecem cegamente as orientações de seus líderes religiosos que afirmam que Maomé é um falso profeta, que a religião islâmica é falsa e que Jesus é o verdadeiro Messias, assim também a maioria dos judeus obedece seus líderes religiosos que afirmam que Jesus não é o verdadeiro Messias.

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O apóstolo Tiago foi o único que teve coragem de confrontar os ensinos de Paulo. Tiago disse que a fé não pode salvar ninguém. Disse também que a fé sem as obras é morta. Também exaltou a Lei de Moisés, chamando-a de a “lei perfeita”, “lei real” e “lei da liberdade”. Pedro, ao contrário de Tiago, se acovardou e não quis polemizar sobre os ensinos de Paulo. Pedro exaltou o conhecimento de Paulo, chegou a concordar com Paulo que agora a salvação seria alcançada pela graça de Cristo. Mas Pedro nunca falou abertamente que a Lei de Moisés e os sacrifícios no Templo haviam sido abolidos. Jamais os doze apóstolos de Cristo imaginaram tal coisa. O que Pedro concordou com Paulo foi apenas sobre a não obrigação da prática da circuncisão como condição para os gentios serem salvos. Pedro jamais questionou a validade dos rituais de sacrifícios ministrados no Templo pelos pecados do povo. Pedro se referiu à salvação pela graça de Cristo, dando a entender que não havia obrigação da circuncisão para que os gentios fossem salvos. Na sua primeira epístola, Pedro disse o seguinte: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo” (I Pedro 1:18-19). Podemos notar que Pedro em nenhum momento estava se referindo ou menosprezando a importância dos rituais de sacrifícios em favor dos pecados do povo. Antes, dizia aos crentes que a morte de Cristo e o derramamento do seu sangue foi o preço pago para que eles mudassem de vida, mudassem da vã maneira de viver. Pedro não estava anulando a importância dos rituais de sacrifícios ministrados no Templo pelos pecados do povo, pois tinha noção que o Templo ainda estava de pé, e que os levitas estavam lá trabalhando. Possivelmente quando Pedro escreveu sua segunda epístola Paulo já havia sido morto em Roma. Pois tudo que Paulo escreveu, ele o fez em tempo recorde, num período de dois anos, em sua casa particular em Roma, onde se encontrava em prisão domiciliar. Depois que os judeus descobriram que ele continuava falando contra a Lei de Moisés e os rituais de sacrifícios no Templo, e enviando cartas às igrejas, o arrastaram de sua casa e o mataram decapitado.

ATOS 15
7 E, havendo grande discussão, levantou-se Pedro e disse-lhes: Irmãos, bem sabeis que já há muito tempo Deus me elegeu dentre vós, para que os gentios ouvissem da minha boca a palavra do evangelho e cressem.
8 E Deus, que conhece os corações, testemunhou a favor deles, dando-lhes o Espírito Santo, assim como a nós;
9 e não fez distinção alguma entre eles e nós, purificando os seus corações pela fé.
10 Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?
11 Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo que eles também.

II PEDRO 3
15 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada;
16 como faz também em todas as suas epístolas, nelas falando acerca destas coisas, mas quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, como o fazem também com as outras Escrituras, para sua própria perdição.

O que o falso Cristianismo inventado pela Igreja Católica está fazendo com as pessoas há quase dois mil anos, incutindo crenças absurdas, como o dogma da Santíssima Trindade, a mariolatria, o papado, a guarda do domingo, baseadas nos ensinos equivocados de Paulo contra os judeus e a Lei de Moisés, é um grande crime. Pois Jesus não veio abolir a Lei de Moisés, nem veio decretar com sua morte o fim dos sacrifícios no Templo; não veio estabelecer uma nova páscoa nem veio fundar uma nova religião em seu nome. O Evangelho de Jesus Cristo é o aperfeiçoamento da prática da Lei de Moisés, é a desconstrução da tradição dos anciãos, o fardo pesado que nem eles mesmos carregavam, tais como a desobrigação da circuncisão para os gentios, a qual devia ser no coração e não no corpo físico; abolição das restrições severas quanto à guarda do Sábado; abolição de penas absurdas aplicadas de acordo com a lei de Talião: olho por olho, e dente por dente; e prática do amor ao próximo e até com os próprios inimigos, visando o estabelecimento da paz e o fim das guerras neste mundo. Cristo também veio mostrar que a prática dos dois principais mandamentos, tais como amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo, era algo mais agradável que o ato de oferecer sacrifícios e holocaustos tentando agradar a Deus. Mas isso não significa que ao dizer essas coisas Ele estava menosprezando os rituais de sacrifícios no Templo. Apenas queria que entendessem que o ato de obedecer era melhor que sacrificar. Os crimes cometidos na História pela Igreja Católica Romana, matando milhares durante o regime da Santa Inquisição, são imperdoáveis. A perseguição e mortes de milhares de judeus na Europa por se recusarem a guardar o domingo desde o estabelecimento da Reforma Protestante realizada pelo monge Martinho Lutero e mais as milhões de mortes ordenadas pelo nazista Adolf Hitler no período da Segunda Guerra Mundial, o qual teve suas ideias de antissemitismo e supremacia racial baseadas no livro de Lutero, o qual pregava o extermínio dos judeus, tudo isso e muito mais são crimes imperdoáveis.

MARCOS 12
28 Aproximou-se dele um dos escribas que os ouvira discutir e, percebendo que lhes havia respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
29 Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
30 Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças.
31 E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.
32 Ao que lhe disse o escriba: Muito bem, Mestre; com verdade disseste que ele é um, e fora dele não há outro;
33 e que amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
34 E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E ninguém ousava mais interrogá-lo.

I PEDRO 2
5 Vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.

Em Marcos 12:32 o escriba atesta ter ouvido o próprio Cristo dizer que Deus é único, e que fora dele não há outro. Jesus também se recusou a ser chamado de “bom mestre” por um jovem rico, e disse que só havia um que era bom: Deus, o Pai. Portanto, Jesus jamais se colocou como uma suposta segunda pessoa da divindade.

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Por favor, leiam todos os textos deste site. Sou o avesso de tudo, desconstruo todas as “verdades” teológicas ensinadas de forma equivocada.

Sou uma pessoa um pouco autodidata. Não questionem se tenho autoridade ou não de ensinar a Bíblia. Apenas apreciem e aprendam interpretações nunca vistas ou comentadas sobre a Bíblia e sobre muitas coisas. Há gênios com sabedoria diferente, e podem ser de origem humilde ou um simples camponês. Vejam se eu sou um gênio ou apenas alguém que faz uma miscelânea de comentários pífios, confusos e incoerentes sobre a Bíblia, e que ainda se acha acima dos doutores em teologia. Não quero ser famoso. Meu objetivo é apenas mostrar que a Bíblia deve ser interpretada de forma racional, sem fundamentação de crenças pela fé cega. Ou acreditamos nas coisas fazendo uso da razão e da racionalidade consciente, ou não passamos de seres humanos tolos, enganando e sendo enganados, discutindo e acreditando em crendices irracionais, frutos da imaginação. Sou uma pessoa que posso fazer o que faço porque sou ex-evangélico assembleiano, e conheço a Bíblia de ponta a ponta. Os ateus não podem fazer o que eu faço, pois são muito ignorantes, desdenham da Bíblia e desprezam todo o seu conteúdo, achando que não tem nenhuma utilidade; fazem piadas de histórias da Bíblia, tratando as narrativas como lendas. Eu respeito a Bíblia e sei de sua importância. Porque ela contém a verdade, mas uma verdade mais profunda, velada, que somente uma pessoa não dogmática e não fanática como eu pôde descobrir nas entrelinhas. Tudo o que escrevo e ensino é apenas um incentivo e um pontapé para pastores, teólogos, ateus e curiosos debaterem ou tirarem algum proveito.

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JESUS CRISTO MORREU, SIM, PELA HUMANIDADE, MAS NÃO PELOS PECADOS DA HUMANIDADE

No meu modo de entender, a morte de Jesus não foi condição para que os pecadores recebessem perdão de seus pecados. Nem a sua suposta ressurreição foi condição para que houvesse outras ressurreições e salvação da humanidade. Se Jesus não tivesse ressuscitado, sua morte teria causado mais comoção nos pecadores. Ele foi obrigado a ir até o fim, se entregando para a morte. Mas os santos anjos prepararam todas as condições para que Ele não morresse literalmente na cruz.

Salvação e ressurreição dos justos iria ocorrer independentemente de Jesus ter morrido na cruz e ressuscitado, pois, esta foi a promessa de Deus feita aos patriarcas. Os judeus sempre acreditaram que haveria uma ressurreição dos justos no último dia, e jamais foram informados de que, para ocorrer essa ressurreição, a única condição seria a morte de Jesus na cruz e sua consequente ressurreição. Se a morte e ressurreição de Jesus foi condição imprescindível para que houvesse salvação e ressurreição dos mortos, então todos os justos que morreram antes de Jesus aparecer não estão salvos e não vão ressuscitar, pois sua morte não tem efeito retroativo. Depois de entender essa verdade, passei a sentir repulsa e revolta pelos crimes que o falso cristianismo vem cometendo há quase dois mil anos, engando pessoas ingênuas com ensinos mentirosos.

O que importa é o que Cristo ensinou (o evangelho), e não a sua suposta morte. Se Cristo não tivesse ressuscitado, a fé nele seria até maior, pois as pessoas se sentiriam culpadas pela sua morte. Como Jesus ressuscitou, então está tudo bem, ninguém se sente culpado.

Jesus Cristo não morreu literalmente na cruz, pois quando o tiraram de lá, estava apenas desmaiado ou em estado de coma. No sábado de madrugada ele recobrou o espírito, e achou que o Pai o havia ressuscitado. E se Jesus fosse Deus, Ele mesmo teria retirado a grande pedra da porta do sepulcro com seu poder, e não esperado por anjos vir retirá-la. E Ele não ressuscitou em corpo glorioso, como ensina a teologia tradicional; Ele “ressuscitou” ou reviveu possuindo o mesmo corpo, trazendo as mesmas marcas da crucificação, e mostrou isso aos seus discípulos, e ainda comeu peixe assado com eles na beira da praia.

Quando Jesus deu um brado e expirou na cruz, isso não significa que Ele morreu literalmente. Depois que disse “Pai, na tua mão entrego o meu espírito”, Ele teria apenas desmaiado ou entrado em estado de coma. E José de Arimatéia pediu às autoridades para tirá-lo apressadamente da cruz. Jesus teria passado menos de duas horas na cruz, após ter desmaiado. E outra condição para que Ele não morresse foi o fato de os soldados não terem quebrado os ossos de suas pernas para que morresse mais rapidamente. Com certeza os dois ladrões que foram crucificados no mesmo dia tiveram seus ossos quebrados. Como José de Arimatéia chegou apressadamente para retirá-lo da cruz, os soldados não quebraram os ossos de suas pernas. O ferimento no seu abdome causado por uma lança do soldado pode não ter sido profundo. E mesmo, os relatos de fatos na Bíblia geralmente contém muitos exageros, pois foram fatos escritos muito tempo depois de terem ocorrido, depois de terem passado de boca em boa. Pois, como diz o ditado, quem conta um conto, aumenta um ponto.

Neste site eu também explico que não existe ressurreição verdadeira e que é impossível ressuscitar uma pessoa degolada. Se fosse possível ressuscitar um degolado, Jesus teria ido até o cárcere ressuscitar o João Batista, que havia sido decapitado. Todos os casos de ressurreição na Bíblia as pessoas se encontravam há poucas horas desmaiadas ou em estado de coma.

Também ensino que Jesus não morreu para perdoar pecados de ninguém. Quem inventou essa heresia de que Jesus morreu pelos pecados da humanidade foi Paulo. Jesus morreu, sim, pela humanidade, mas não pelos pecados da humanidade. Cada um dará conta de si mesmo a Deus. Mesmo pessoas se batizando em nome Jesus, estão sujeitas a pecar e não serem salvas. O próprio Cristo disse que sua morte seria a favor de muitos, e não de todos. Em nenhum momento Jesus falou que sua morte seria para purificar ou perdoar os pecados do povo. Depois que Jesus ressuscitou, assoprou a força de seu espírito sobre os discípulos, e lhes deu autoridade até para perdoar pecados, significando que, quanto à questão de perdão de pecados, tudo permanecia como antes: a pessoa tinha que se arrepender e oferecer sacrifícios nas dependências do Templo, ou tinha que se arrepender e ser batizada nas águas. Lembrando que antes mesmo de Jesus morrer e ressuscitar, João Batista já realizava batismo para remissão de pecados. Ou seja, João Batista não invocava o nome de Jesus ou o sangue de Jesus para a pessoa arrependida receber o perdão dos pecados. Bastava apenas a pessoa confessar que estava arrependida, e João a mergulhava na água. Portanto, isso significa que a morte de Jesus na cruz não foi condição para que os pecadores recebessem perdão de seus pecados. Cada um tem que se arrepender dos pecados, e não pecar mais para que seja salvo. E essa mesma exigência era imposta pela Lei de Moisés. Os rituais de sacrifícios pelos pecados eram meros simbolismos de arrependimento, assim como o batismo nas águas é sinal de arrependimento. Para a pessoa ser livre da culpa ou do pecado, ela tinha que se arrepender, e como sinal de arrependimento tinha que oferecer um animal em sacrifício. Agora, como o Templo foi destruído, ninguém pode mais oferecer sacrifícios pelos pecados. Mas o arrependimento deve sempre existir como condição para o pecador obter o perdão de seus pecados. E o ato de se batizar nas águas é mais um ritual para um adepto entrar para uma agremiação religiosa que mesmo uma exigência necessária para completar a salvação do pecador. Lembrando que os rituais de sacrifícios pelos pecados eram oferecidos apenas na área externa do tabernáculo e do Templo sobre um altar imundo. Os sacrifícios e holocaustos de cordeiros oferecidos dentro do Templo sobre um altar santo não tinham por finalidade a obtenção de perdão de pecados. Os animais oferecidos em holocaustos em qualquer lugar sobre um altar nunca tiveram por finalidade a obtenção de perdão dos pecados. Abel, Noé, Abraão e Jacó ofereceram sacrifícios de cordeiros sobre um altar, mas tais sacrifícios nunca foram para obtenção de perdão de pecados. Esses holocaustos eram apenas uma demonstração de gratidão, fidelidade e louvor a Deus. Os sacrifícios de cordeiros, novilhos, carneiros ou cabritos em altares santos fora do tabernáculo ou do Templo sempre tiveram a finalidade adoração e louvor a Deus pelas graças alcançadas. E o arrependimento para obtenção de perdão de pecados não era demonstrado apenas oferecendo-se sacrifícios de bode ou de touro sobre um altar imundo fora o Santuário. Em qualquer lugar o pecador podia se arrepender e prometer obediência a Deus e aos seus mandamentos.

“Assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20:28).

“Pois também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10:45).

A VERDADEIRA FINALIDADE DA MORTE DE JESUS NA CRUZ

A “morte” parcial de Jesus na cruz foi apenas uma prova de amor pela humanidade que Ele teve que cumprir para que recebesse todo poder e autoridade nos céus e na Terra, a fim de que tomasse o lugar de Satanás como regente da Terra. Antes de ser crucificado, Jesus amarelou e teve medo de morrer na cruz, e pediu ao Pai que não fosse necessário fazer aquela prova, passando por tamanha humilhação diante de homens pecadores. Mas os santos anjos o obrigaram a cumprir a prova. Se Jesus tivesse vindo com objetivo de morrer pelos pecados da humanidade, e que sem a sua morte ninguém seria salvo e nem haveria ressurreição, Ele não poderia ter amarelado. Se Jesus ressuscitou, o efeito de sua morte como bode ou touro expiatório foi anulado. E Jesus não poderia ter supostamente morrido como “cordeiro de Deus”, pois os cordeiros sacrificados ou oferecidos em holocaustos nunca tiveram a finalidade de obtenção de perdão de pecados. O sangue dos cordeiros oferecidos no altar ou o sangue espargido sobre os umbrais das portas durante os festejos da Páscoa tinha a finalidade de proteção contra os agentes do mal, e não finalidade de perdoar pecados. O bode e o touro que eram os animais oferecidos para obtenção de perdão de pecados.

“E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra” (Mateus 28:18).

I CORÍNTIOS 15
24 Então virá o fim quando ele entregar o reino a Deus o Pai, quando houver destruído todo domínio, e toda autoridade e todo poder.
25 Pois é necessário que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo de seus pés.
26 Ora, o último inimigo a ser destruído é a morte.
27 Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz: Todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas.
28 E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos.

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Miquels7