SE JESUS ERA 100% DEUS E 100% HOMEM, ENTÃO ELE MENTIU COMO DEUS E COMO HOMEM

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Dizem que Jesus nunca mentiu, mas ele mentiu sim, e ainda arrumou confusão por conta disso.

Jesus não mentiu por maldade. Mas mentiu.

Uma mentira explicita de Jesus, como homem, está em João 7:8-10. Jesus estava na Galiléia e era a época da Páscoa. Ele estava com medo de ir à Judeia participar da festa da Páscoa em Jerusalém porque já tinha criado muita confusão com os judeus, e temia por sua vida. Sua mãe e seus irmãos disseram que iam à festa da Páscoa e o convidaram a ir junto para que ele se manifestasse ao mundo como profeta. Mas ele disse que ainda não era chegada a sua hora de se manifestar ao mundo. Então, ele disse: “Vão vocês. Eu ainda não vou a essa Páscoa”. Só que depois que seus irmãos viajaram, ele resolveu ir atrás, mas escondido, para que eles não percebessem. Ou seja, Jesus mentiu claramente para sua mãe e seus irmãos dizendo que não ia na festa da Páscoa em Jerusalém porque ainda não era chegada a sua hora. Mas depois ele foi sem avisar ninguém, e chegando em Jerusalém só arrumou confusão lá no templo, de tal maneira que quiseram até apedrejá-lo. Portanto, Jesus mentiu e ainda arrumou confusão por conta da mentira.

JOÃO 7
1 Depois disto andava Jesus pela Galiléia; pois não queria andar pela Judéia, porque os judeus procuravam matá-lo.
2 Ora, estava próxima a festa dos judeus, a dos tabernáculos.
3 Disseram-lhe, então, seus irmãos: Retira-te daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.
4 Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando procura ser conhecido. Já que fazes estas coisas, manifesta-te ao mundo.
6 Disse-lhes, então, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo; mas o vosso tempo sempre está presente.
8 Subi vós à festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda não é chegado o meu tempo.
9 E, havendo-lhes dito isto, ficou na Galiléia.
10 Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também, não publicamente, mas como em secreto.

Sobre esse texto de João 7:8-10 uma pessoa defendeu Jesus, dizendo que ele não poderia mentir, porque é Deus. E que ele não teria mentido nessa passagem, mas que apenas disse que não ia naquele dia com seus irmãos para Jerusalém, e que pensava em ir depois. Aí respondi dizendo que Jesus mentiu sim, pois, ele não disse que iria noutro dia; disse que não iria naquele ano para a festa da Páscoa em Jerusalém, porque a Páscoa só acontecia uma vez no ano. Não se dando por convencida, a pessoa disse que para Jesus um ano era como um dia. Vê se pode um absurdo desse! Pois o texto é bem claro. Jesus mentiu porque disse que não iria na Páscoa naquele ano, pois ainda não era chegada a hora de se manifestar ao mundo. Talvez ele estivesse com a idade de 29 anos. Pois um judeu só iniciava o ofício de profeta com a idade de 30 anos. No capítulo 8 de João é que acontece a maior confusão no Templo ainda no período da Páscoa. Jesus retorna ao Templo pela manhã, fala um monte de coisas que era impossível do povo daquela época entender; ele ofendeu os doutores da lei, os chamando de filhos do Diabo. Enfurecidos, os fariseus e doutores da lei quiseram apedrejá-lo por blasfêmia, mas ele conseguiu escapar.

Jesus é, sim, um ser divino, porque veio dos céus. Mas ele não é Deus. Pois os anjos também vêm do céu, e são poderosos, mas nem por isso são deuses iguais ao Pai. O fato de Jesus operar milagres não o coloca em posição de divindade igual ao Pai, pois os profetas do Antigo Testamento também realizaram milagres, inclusive até ressuscitaram mortos, mas nem por isso foram considerados deuses iguais a Deus. Jesus foi chamado de filho de Deus, não porque era igual a Deus, mas porque obedeceu e fez a vontade do Pai. E todos aqueles que obedecem e fazem a vontade do Pai também são chamados de filhos de Deus, conforme diz João 1:12. Jesus disse que antes que Abraão existisse ele já existia, mas isso não significa que ele era Deus. Pois os anjos também existiam antes de Abraão existir, e nem por isso são deuses iguais ao Pai. Jesus era um anjo querubim, braço direito do Pai (santos anjos), que foi destacado para tomar o lugar de Samael (Satanás) como novo regente da Terra e tutor da humanidade.

Jesus nunca disse que não tinha pecado. Foi o apóstolo Pedro que disse que nunca se achou engano em sua boca. Só que uma pessoa não peca somente com a boca; peca de outras formas. Certa vez Jesus discutia com os fariseus e doutores da lei, e perguntou: “Quem de vós me convence de pecado?”. Ora, Jesus não perguntou quem deles não tinha pecado, pois todos ali eram humanos pecadores. Ele desafiou a provarem quem tinha menos pecado que ele. E com certeza todos eles eram mais pecadores que Jesus.

I PEDRO 2
21 Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas.
22 Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano;
23 sendo injuriado, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.

II CORÍNTIOS 5
21 Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.

JOÃO 8
46 Quem dentre vós me convence de pecado? Se digo a verdade, por que não me credes?

Jesus foi batizado nas águas por João, e o batismo de João era de arrependimento e perdão de pecados, no qual a pessoa tinha que confessar que era um pecador arrependido. E se Jesus foi batizado, logo, ele confessou os seus pecados.

Se Jesus era 100% Deus e 100% homem, então ele era um Deus pecador. Mas essa matemática aí não existe. Se fosse assim, então Jesus, como Deus, teria mentido, e como homem, também teria mentido. É isso que veremos mais na frente. No entanto, o correto é que Jesus era 50% divino (alienígena) e 50% humano, ou seja, era um ser humano híbrido com alienígena.

Se Jesus era Deus, então ele mentiu para os seus discípulos diversas vezes. Pois disse que o Pai era maior do que ele, e que não falava nada de si mesmo, mas só aquilo que o Pai lhe ordenou falar. Ora, que tipo de trindade é essa em que um ente não tem vontade própria e só faz aquilo que outro superior lhe ordena fazer?! Os discípulos perguntaram quando seria o dia da sua volta, e Jesus respondeu dizendo que não sabia, nem os anjos sabiam, mas somente o Pai sabia. Certa vez um jovem rico chamou Jesus de “bom mestre”, mas ele o repreendeu, dizendo: “Por que me chamas bom? Bom há somente um, que é Deus”. Ora, se Jesus não se considerou um ser humano 100% bom e sem pecado, por que os padres católicos o transformaram em Deus através da doutrina da trindade? Ou seja, nestes casos Jesus mentiu na condição de Deus. Se ele era Deus, não poderia ter falado essas coisas, nem se omitido, dizendo que não sabia o dia da sua volta. Ele bem poderia dizer: “Eu sei o dia da minha volta, mas não posso revelar a ninguém, pois isso é um segredo entre eu e meu Pai”. Mas Jesus foi sincero ao dizer que não sabia o dia da sua volta, pois, ele não era Deus, muito menos um ser onisciente.

Os teólogos dizem que as palavras dos salmos de Davi são inspiradas pelo Espírito Santo e muitos delas se referem à pessoa do Messias, no caso Jesus. Só que eles são tendenciosos e seletivos. Maria, mãe de Jesus, era uma pecadora, pois segundo Paulo, todos os seres humanos carregam o pecado original. E Maria concebeu Jesus em pecado. Agora vejam a tendenciosidade dos teólogos. No salmo 51 Davi diz: “Eis que eu nasci em iniquidade, e em pecado me concedeu minha mãe”. Neste caso, eles não consideram essa salmo como um salmo messiânico, pois Davi está falando de fraqueza e de pecado. Pois logo no início ele diz: “Pois eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim”. Se Davi estivesse falando de coisas boas sobre si mesmo, então seria um salmo messiânico.

Em Hebreus 9:28 Paulo disse que Jesus “aparecerá segunda vez, SEM PECADO, aos que o esperam para salvação”. Ora, se ele aparecerá a segunda vez sem pecado, é porque na primeira vez ele estava em pecado, pois era um ser humano, nascido igualmente como os demais pecadores.

HEBREUS 9
28 assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.

Os pastores e os cristãos em geral dizem que Jesus foi concebido sem pecado. Mas a Bíblia não diz isso. Antes, diz o contrário. Segundo os teólogos, no livro dos salmos o rei Davi tipificava a pessoa do Messias. Só que no salmo 51 Davi diz que nasceu em iniquidade e em pecado lhe concebeu a sua mãe. Mas os teólogos dizem que esse salmo não é messiânico, pois Davi está falando de si mesmo, e não do Messias. Ora, eles dizem isso porque são tendenciosos. Pois só enxergam a figura do Messias naquilo que lhes convém. A Igreja Católica apregoa que Maria concebeu Jesus estando sem pecado, ou seja, que em razão de ela ser virgem, não tinha pecado, era santa e imaculada. Mas isso é falácia. Pois Paulo disse que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. E Maria era uma mulher normal, como qualquer outra de sua época. Se ela estava em pecado devido ao pecado original, então o que nasceu dela também carregava o carma do pecado original.

Mas a principal prova que Jesus não é Deus, mas um anjo querubim, está em Daniel 10 e Apocalipse 1, 19 e 22. Os adventistas do sétimo dia e as testemunhas de Jeová dizem que Jesus é o mesmo arcanjo Miguel que se encarnou na humanidade. Mas isso não é verdade. Eles alegam que Jesus é Miguel porque o nome “Miguel” significa “semelhante a Deus”. Só que no livro de Daniel são descritos três anjos poderosos, e não apenas Gabriel e Miguel. Para eles, Gabriel é um anjo comum, o mesmo que apareceu à virgem Maria anunciando o nascimento de Jesus. No entanto, em Daniel 10 aparece um anjo mais poderoso que Gabriel e Miguel. E a descrição desse anjo querubim poderoso que apareceu a Daniel é a mesma feita por João sobre o anjo querubim que lhe apareceu na ilha de Patmos, dizendo ser Jesus Cristo. Em Daniel 10 esse anjo querubim poderoso vestindo-se com roupa talar, branca (cobrindo do pescoço até a planta dos pés), tendo os lombos cingidos com um cinto de ouro, disse que só havia outro anjo poderoso que o ajudava a lutar contra o príncipe do reino da Pérsia, e esse anjo era Miguel, príncipe e defensor do povo de Israel. Portanto, o ser poderoso do capítulo 10 de Daniel não é Gabriel e nem Miguel. Este é o mesmo anjo poderoso que apareceu a João na ilha de Patmos dizendo ser Jesus Cristo. No capítulo 1 de Apocalipse se diz que Deus deu as revelações a Jesus e as notificou a João pelo seu anjo. Só que esse “anjo” que notificou a João as revelações não é um dos 7 anjos que estão à disposição de Jesus (7 estrelas que estão à sua destra), mas trata-se do próprio Senhor Jesus. Pois as revelações do Apocalipse não foram dadas a João por um anjo qualquer. Foram dadas por um anjo poderoso, o mesmo que lhe apareceu a primeira vez na ilha de Patmos. Em Apocalipse 19:10 João diz que o anjo que lhe revelava as coisas era tão poderoso que até se ajoelhou para adorá-lo, pois sabia que Ele era o mesmo Jesus que havia estado com os 12 discípulos na Terra. No capítulo 22 João diz pela segunda vez que tentou se ajoelhar para adorar o anjo querubim poderoso (que no início havia dito que era Jesus), mas o mesmo disse para ele: “Olha, não faças tal coisa, pois sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas; adora a Deus”. Ou seja, o anjo disse que era “conservo de João e dos profetas”, isto é, que era o mesmo Jesus que esteve com eles na Terra fazendo a obra de Deus e profetizando. Se o anjo que apareceu a João fosse um anjo comum, o tal não poderia dizer que era conservo de João e dos profetas, pois nenhum anjo na Bíblia exerceu a função de profeta. Jesus, sim, era um anjo querubim que se encarnou e se tornou profeta.

Compare a descrição do anjo que apareceu a Daniel com a descrição do anjo que apareceu a João e veja que se trata da mesma pessoa: Jesus, um anjo querubim poderoso.

DANIEL 10
4 No dia vinte e quatro do primeiro mês, estava eu à borda do grande rio, o Tigre;
5 levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz;
6 o seu corpo era como o berilo, e o seu rosto como um relâmpago; os seus olhos eram como tochas de fogo, e os seus braços e os seus pés como o brilho de bronze polido; e a voz das suas palavras como a voz duma multidão.
7 Ora, só eu, Daniel, vi aquela visão; pois os homens que estavam comigo não a viram; não obstante, caiu sobre eles um grande temor, e fugiram para se esconder.
10 E eis que uma mão me tocou, e fez com que me levantasse, tremendo, sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas mãos.
(…)
20 Ainda disse ele: Sabes por que eu vim a ti? Agora tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia.
21 Contudo eu te declararei o que está gravado na escritura da verdade; e ninguém há que se esforce comigo contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe.

APOCALIPSE 1
9 Eu, João, irmão vosso e companheiro convosco na aflição, no reino, e na perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.
10 Eu fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta,
11 que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia.
12 E voltei-me para ver quem falava comigo. E, ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro,
13 e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro;
14 e a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo;
15 e os seus pés, semelhantes a latão reluzente que fora refinado numa fornalha; e a sua voz como a voz de muitas águas.
16 Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força.
17 Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último,
18 e o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do hades.

APOCALIPSE 19
9 E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. Disse-me ainda: Estas são as verdadeiras palavras de Deus.
10 Então me lancei a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças tal: sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.

APOCALIPSE 22
8 Eu, João, sou o que ouvi e vi estas coisas. E quando as ouvi e vi, prostrei-me aos pés do anjo que mas mostrava, para o adorar.
9 Mas ele me disse: Olha, não faças tal; porque eu sou conservo teu e de teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus.

Na verdade, Jesus era um super-humano (ser alienígena híbrido com humano), não era um ser divino perfeito e infalível. Apesar de ser um super-humano, mas era passível de cometer erros e pecados. Se ele estava sujeito às mesmas paixões humanas, como diz o texto sagrado, então ele poderia pecar. E com certeza pecou, principalmente na sua juventude. Se Jesus era Deus e se humanizou para sentir as mesmas paixões humanas e desejos carnais, e mostrar a outros seres humanos que é possível um ser humano viver sem pecar, então essa premissa está totalmente errada, pois se ele não pecou, era porque tinha o poder de não pecar, visto que também era Deus. Assim como ele supostamente tinha poder divino para fazer milagres, também tinha poder sobre o seu corpo carnal e sua mente para não cometer pecado. Indo por essa premissa, significa que Jesus não é exemplo para não nenhum ser humano seguir, pois ele só teria vencido o pecado e as paixões carnais porque era Deus habitando em um corpo humano. Portanto, se Jesus era 100% Deus e 100% homem, ninguém pode imitá-lo, ninguém pode fazer as mesmas coisas que ele fez. Pois, qual ser humano comum é 100% humano e 100% Deus? No entanto, como já afirmei anteriormente, essa “matemática” de alguém ser 100% Deus e 100% homem não existe. Na verdade, Jesus era 50% divino e 50% humano. Essa é a verdadeira matemática. E mesmo Jesus sendo 50% divino, estava sujeito ao pecado, pois sentia as mesmas paixões humanas, os mesmos desejos e sentimentos carnais, tais como amor, compaixão, ódio, raiva, impaciência, dor, frio, calor, fome, abandono, necessidade fisiológicas; Jesus inclusive até chorou por diversas vezes. Inclusive quando discutia com os doutores da lei e os fariseus, pode até ter proferido algum palavrão. Só que os escritores ou escribas não escreveram literalmente as palavras de Jesus, mas não conseguiram ocultar todas as palavras pejorativas e preconceituosas de Jesus. Quando ele disse “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas” (Mateus 7:6), estava se referindo aos cananeus (cães ou cachorros) e aos samaritanos (porcos imundos, que haviam abandonado os preceitos da lei e não queriam adorar a Deus no Templo em Jerusalém). Há três provas na Bíblia que Jesus e os judeus tratavam os cananeus de forma pejorativa, chamando-os de cães (cachorros). A primeira é o caso da mulher cananeia que estava com a filha possessa por um espírito maligno e tentou se aproximar de Jesus para que ele libertasse a sua filha. Os discípulos a impediam de se aproximar Jesus, mas depois avisaram ele. Mas Jesus não quis dar atenção àquela mulher, pois era cananeia. No entanto, a mulher insistiu e conseguiu chegar até onde ele estava, e suplicou que libertasse a sua filha. Jesus então respondeu: “Não é bom tirar o pão da boca dos filhos e deitar aos cachorrinhos”. Ou seja, Jesus tratou a mulher com desprezo e ainda a chamou de cadela. Mas a mulher lhe respondeu: “Sim, Senhor, mas os cachorros também comem das migalhas que caem da mesa de seus donos”. Ou seja, a mulher não estava pedindo muito, mas queria apenas um pequeno favor de Jesus. Apesar de todo esse preconceito contra os cananeus, Jesus se sensibilizou com a sabedoria daquela mulher, e resolveu atender o seu desejo. E Apocalipse 22:16 Jesus disse: “Ficarão de fora [da cidade santa] os cães (cananeus), os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira”. E a prova de que esses “cães” era uma referência aos cananeus, está em Zacarias 14:21b, que diz assim: “Naquele dia não haverá mais cananeu na casa do Senhor dos exércitos”. E em Apocalipse 7 João, um judeu, exclui a tribo de Efraim da relação dos 144 mil das 12 tribos de Israel porque os efraimitas eram o povo samaritano. Por causa desse preconceito, ele se enrolou todo ao relacionar as 12 tribos de Israel de forma equivocada. Ele incluiu a tribo de Levi e excluiu a de Dã; excluiu a tribo de Efraim e incluiu a de Manassés (que não devia), já que havia incluído a tribo de José, que nem sequer era tribo. Lembrando que as tribos de Israel eram 13, e não 12. Havia duas listas das 12 tribos. A primeira incluía os nomes exatos dos 12 filhos de Jacó. E a segunda excluía a tribo de Levi e o nome de José, e incluía as tribos de Manassés e Efraim, que eram os dois filhos de José.

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Miqwells7

Sobre Miqwells7

Racionólogo, prof. de matemática e de Bíblia necessariamente arrogante, pensador racionalista, músico, ex-evangélico e esquerdista. Quer saber mais? Então leia os meus artigos.
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